24 de abril de 2015

[Resenha] - Reboot, de Amy Tintera

Autor (a): Amy Tintera
Editora: Galera Record
Ano: 2015
Nº de Páginas: 352
Onde Comprar? Americanas / Saraiva

Quando grande parte da população do Texas foi dizimada por um vírus, os seres humanos começaram a retornar da morte. Os Reboots eram mais fortes, mais rápidos e quase invencíveis. E esse foi o destino de Wren Connolly, conhecida como 178, a Reboot mais implacável da CRAH, a Corporação de Repovoamento e Avanço Humano. Como a mais forte, Wren pode escolher quem treinar, e sempre opta pelos Reboots de número mais alto, que têm maior potencial. No entanto, quando a nova leva de novatos chega à CRAH, um simples 22 chama sua atenção, e, a partir do momento que a convivência com o novato faz com que ela comece a questionar a própria vida, a realidade dos reinicializados começa a mudar.

Reboot é o livro que veio para me resgatar de uma longa e demorada ressaca literária. Já tinha um bom tempo que não devorava um livro com facilidade, mas o mundo distópico criado por Amy Tinteira, me deixou alucinado e virei as páginas numa velocidade parecida com a Wren, a 178.

Em Reboot encontramos um mundo dizimado pelo o vírus KHD, a grande diferença é que os mortos voltam a vida, pouco tempo depois. Aqueles que mais demoram para voltar, mais fortes e velozes se tornam. Porém, nem tudo são flores: existe uma corporação intitulada CRAH que controla todos os reboots, fazem deles espécies de policiais para controlar o que restou da sociedade humana.

A nossa protagonista é a reboot mais forte, a 178. Temida por todos – humanos e reboots. A única pessoa que ainda mantém uma conversa com ela, é a Ever, sua colega de quarto. Ever é uma menina doce, companheira e que me conquistou a primeira vista. Ela se completa com a Wren que faz uma linha durona e decidida, até mesmo por conta do tempo que levou para ressuscitar.

Porém para animar a história, a autora inseriu um personagem para abalar os sentimentos e convicções da heroína, o Callum, ele é apenas um 22 e isso faz dele um quase humano. É fraco e lento e Wren não ver muitas chances de sobrevivência para ele.... a não ser que ela o treinasse. Isso mesmo, reboots de +120 podem treinar novos reboots. O único problema é que Wren pode escolher quem quer treinar (uma pequena “vantagem” dela ser a mais forte) e ela nunca escolhe os mais fracos, até então sempre foi nos mais fortes... Mas teria a destemida Wren mudado de opinião agora?

Amy Tinteira criou uma obra ágil, cheia de ação e que não cansa a mente do leitor. Neste primeiro volume da trilogia, vamos conhecer como de praxe as regras que permeiam essa sociedade habitada por seres que ressuscitaram dos mortos. Mesmo com a febre de distopias, vide “Jogos Vorazes”, “Divergente”, “Legend” e “O Teste”, a autora consegue trazer sua personalidade na escrita e se diferencia do que já existe. 

Narrado em primeira pessoa pela Wren, acompanhamos um desenrolar de história, sem muitos detalhes e pasmem: mesmo assim ele consegue ser eletrizante, principalmente no seu final. E mal posso esperar pelo lançamento de Rebel aqui no Brasil – segundo livro da trilogia.

9 comentários:

  1. Oi Lucas! Eu achei a ideia desta série bem legal, há ação na medida certa e uma protagonista forte, apenas não curti o lado romântico, na minha opinião o mocinho é bem fraco e impertinente, sei lá, não gostei do jeito do Callum, queria uma cara mais durão para fazer par com a Wren.

    Oi Elis! Eu estava bem curiosa sobre este livro e esperando uma opinião de alguém que confio, olha, também esperava o toque leve e divertido, ou mesmo aquele lado sexy e sedutor, mas pelo visto a autora optou por mostrar que os seres sobrenaturais são pura maldade. Eu leria por gostar de algo mais pesado, mais cruel, mas sem muitas expectativas, pois vou ser sincera, ainda me encanto com tramas onde surge aquele amor impossível entre um humano e um ser das trevas, afinal no final, o amor acaba atuando como um redentor.

    Bjos!! Cida
    Moonlight Books

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  2. Não conhecia essa trilogia e pelo visto parece ser uma distopia muito boa, realmente eu preciso sair da ressaca literária :/ acho que essa é uma ótima dica. Gostei!!!
    Bjss

    http://livrosemarshmallows.blogspot.com.br/

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  3. Olá!

    Não conhecia o livro e fiquei maravilhada com a resenha, amo distopias, aliás, sou fã hahaha.
    Fico feliz que a autora ainda consegue sair dos parecidos de seu livro, parabéns a ela e procurarei saber mais do livro, pode apostar.

    De tudo um pouco

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  4. Estou de olho nesse livro desde que saiu. Já imaginava que fosse excelente; sua resenha então me deixou louco para lê-lo.
    Achei a premissa original; ou melhor, inovadora dentro do batido. Afinal, não consigo imaginar isso muito distante de super-zumbis. rs

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  5. Oi, Lucas.

    Hum... Adorei sua resenha! Desde o início de 2014, parei de acompanhar os lançamentos, mas sobre esse eu vi alguém comentando no Twitter. Estou muito curiosa por ele, a sua resenha me instigou.

    Beijos,

    Isis Fernandes

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  6. Oi, Lucas.

    Hum... Adorei sua resenha! Desde o início de 2014, parei de acompanhar os lançamentos, mas sobre esse eu vi alguém comentando no Twitter. Estou muito curiosa por ele, a sua resenha me instigou.

    Beijos,

    Isis Fernandes

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  7. Oi, Lucas.

    Hum... Adorei sua resenha! Desde o início de 2014, parei de acompanhar os lançamentos, mas sobre esse eu vi alguém comentando no Twitter. Estou muito curiosa por ele, a sua resenha me instigou.

    Beijos,

    Isis Fernandes

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  8. Luca, o livro me dividiu bastante, quase desisti de ler nas primeiras cinquenta páginas, mas depois fui me afeiçoando aos personagens e ao mundo que a autora cria e a leitura fluiu muito bem. Também fico ansioso pela sequência!

    Dois abraços!

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  9. Oi Lucas.
    Sou fã de uma distopias e Reboot é claro que já está no kindle.
    É empolgante saber que ele te tirou de uma ressaca literária e a leitura é fluida.

    Beijos.
    Leituras da Paty

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